sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Pop.

Não era teu o psiché,
a caixinha da bailarina,
o pó-de-arroz.

Não eram tuas
as plumas,
os cisnes
não eram teus,
as essências,
o espelho.

A pop-ácida
retro.

Não era teu o voo
Concorde,
o spleen,
Paris.

Não era teu
nada disto.

Só esse azul
cobalto.

E o silêncio.

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