domingo, 22 de maio de 2011

Incêndio.

Arde, à noite, o linho
rendado dos teus lençóis.

O espaldar de mogno
do leito pesado.

Sobe, em labaredas,
o sonho de breu
do teu sono convulsivo.

E o vulto,
lambido pelas chamas
desta solidão.