Bebo uma cerveja bem gelada,
como quem dá um mergulho no mar.
O sal,
o sal é o mesmo
e a espuma,
a espuma é a mesma também.
Até há música e tudo,
que na praia detesto,
mas enfim,
o Foreigner do Cat Stevens,
dos meus tempos de adolescente.
Estiquei as persianas
para quebrar o Sol,
tanto Sol, também não,
a pele crustácea seca demasiado
e a sombra,
afinal a sombra também queima,
também bronzeia.
Outra cerveja, vá lá,
é só mais uma corridinha à água.
E, já agora, mais umas pedras de gelo
nas gambas cozidas,
para depois do banho.
domingo, 15 de agosto de 2010
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