O arroz de tinta de lulas,
cogumelos, gambas e vieiras,
num jantar informal,
num restaurante dos arredores.
Foi preciso atravessar o Tejo
ao cair da tarde,
nessa ponte cosmopolita
ao rés da água,
que realça as cores do horizonte
e faz estender o olhar
numa evasão libertadora.
Como para uma rive-gauche,
onde se suspendessem
e por momentos se esquecessem
todos os problemas
do dia-a-dia.
É Agosto ainda.
Junto às margens do rio
o lusco-fusco faz-se tarde
e cai lentamente,
quase em silêncio.
sábado, 28 de agosto de 2010
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Hummm... esse poema abriu-me o apetite, não sei porque... rsss
ResponderEliminarBeijo