É um olhar que se distancia
e faz-se silêncio, nesse olhar.
Um gesto por fazer
traz a solidão a esse gesto.
Os patos, no entanto,
voam em fila sobre o mar.
E os ursos suspendem a rota
dos salmões, subindo os rios.
Um sorriso breve
e a água tomba em cascata
desse sorriso.
Rolos de pó que os jeeps largam
pelos caminhos.
Sombras fantásticas atravessam
as dunas nos desertos.
O corpo tão imóvel
e o tempo pára nessa imobilidade.
Tanta vida passada
e que não passou,
ainda.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
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