Não eram para ti
essas palavras perdidas
no fundo do
desespero.
Pareciam automóveis que se
estampavam contra
a noite.
Um eco de sons precipitados
no óleo derramado
pelo chão.
Um grito de
angústia e solidão.
Não eram para ti
essas palavras de estertor.
As conversas tolas,
o raciocínio cambaleante,
apenas confirmavam o vazio
da tua ausência.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
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