Quando penso em ti,
sinto o coração ser fustigado
pelos ventos polares
e o eco longínquo
dos balidos de alces.
É uma paisagem invisível
a tua figura,
envolta na neblina dos bosques,
que me aquece o sangue.
E o meu sonho
traz-me o contorno inóspito
dos castelos perdidos da Baviera.
Amo-te assim tão suavemente,
como os barquinhos de pescadores asiáticos
que balançam na cinza fria
do Árctico,
ao amanhecer.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
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