Preciso ver da janela da sala
as folhas dos plátanos que espelham
a luz do Sol.
Esta quietude sem palavras
na manhã de Domingo.
O gato estirado num rectângulo
luminoso, no chão.
A rua deserta.
A floresta de enganos
esquecida algures.
Pode não ser ainda
o grande dia
do meu reencontro.
Mas sinto a paz
envolver-me
e tomar-me o espírito.
Vivo o que sei
como um iniciado vive
o grande conhecimento
universal.
A forma clássica
do pensamento.
Vivo sem subterfúgios,
a intelorância do gratuito.
E deixo-me estar
a bebericar o café.
Milt Jackson:
Plenty, Plenty Soul.
domingo, 14 de novembro de 2010
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" intolerância "... Ahahah... Não me apetece apagar e reescrever. Foi gralha mesmo, eu garanto!
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarVim aqui retribuir a visita...é o que faço sempre que encontro um novo seguidor...
Gostei muito do seu poema dedicado á Sakineh!
Volto!
Abraço
Gosto dessa escrita bucólica...transcendente...
ResponderEliminarmuito bonito!!!
um ótimo domingo pra você.