Já não quero ver gaivotas
a pousar no convés branco dos navios.
Não quero sentir nunca mais,
a humidade dos rolos de espuma,
da água que cai de grandes alturas.
Nem ouvir a música que subia
dessas cascatas de emoções,
quando me recordava de nós,
só por dizerem o teu nome.
O teu sorriso fechou-se.
E as tuas mãos já não abrem
gestos de ternura para mim.
Agora vivo de não te querer.
E ainda bem que não sabes,
nem me vês.
Sou capaz de não reparar,
nem mesmo no avesso
de ti própria.
Ah, os navios, quando anoitece
no porto de Cantão...
quarta-feira, 9 de maio de 2012
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