Angustiam-me as sombras
dessa tarde de luz.
A dilatação do silêncio.
O lixo que parece invisível.
A gordura que borbulha
na pele branca.
Deprimem-me as camadas
de verniz, as unhas roídas,
os tufos de erva daninha.
O close-up da poeira.
Um nó na garganta,
as raízes doridas
das árvores gigantes.
A noite que
depois caíu,
muda.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
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