Recolho os traços do teu rosto
na minha boca
e beijo o céu na tua pele
e no calor dos teus olhos.
Doce me reclino em ti,
como se um sopro de ar
te detivesse e trouxesse
de volta ao meu abraço.
Alisas, amor, o meu desejo
na textura fina e lisa
do teu corpo.
E eu amo-te assim,
renascendo
a cada momento
da ferida aberta
que em ti teço.
E na penumbra,
ofegante,
incansável,
em ti eu absorvo
a terra toda
e o mar revolto
e cego, de tão
escuro.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
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