Não sei porque ainda voam
as aves nesta manhã azul.
E se ouve o seu chilrear
na nudez da tarde.
Agitam-se ao vento
as folhas das árvores.
E eu cerro os olhos,
de desalento e abandono.
Como quem esconde
um coração negro
no peito ferido.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
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