Esses olhos não são os meus,
nem a mão que te envolve
o ombro, é a minha mão.
Eu tenho os olhos abertos
e fixos no tecto da sala.
E trago as minhas mãos
fechadas e inertes, sem vida.
Há muito tempo já
eu pareço adormecido
num vulcão aceso.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
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