Os borrachos no ninho,
quando esperam o alimento
e os veados, balindo forte
na manhã de nevoeiro,
ou as baleias, com o seu silvo
que atravessa os oceanos.
Os pescadores, sozinhos
nos botes de pesca
e os comandantes, chamando
a torre de controle
dos aeroportos próximos.
Os cantores pop,
nas tardes de Verão.
E nas piscinas,
as crianças querendo
atenção
para o mergulho
atabalhoado.
Os lobos que uivam
para a lua cheia
e as gatas,
as gatas,
nas traseiras envelhecidas
dos prédios mais antigos.
A última voz,
nem eu sei,
o último apelo
e a tarde vazia
de qualquer outro
sentido.
O leitor do jornal,
sentado calmamente
na esplanada,
indiferente à rua,
nem sei se à notícia,
que não sei sequer
se lê.
domingo, 24 de junho de 2012
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