Tomo um café fumegante
e fresco ao Sábado de manhã,
com todo o vagar de quem
não tem nada que fazer.
Sinto o mesmo sossego
monótono dos sons
que sobem da rua.
E não penso.
Nem sinto.
Como são belos, por vezes,
os versos que nos revelam
ter pouco para dizer...
Testemunho, tão só, de uma voz
que ainda não se silenciou.
E de uma manhã
saturada pelo aroma quente
de uma chávena de café.
sábado, 28 de novembro de 2009
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elimino o verso " Nem sinto ".
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