Nunca o abismo profundo
apagou o sofrimento
ao herói romântico.
Nem as paredes aprisionaram
a sua errância desesperada.
O futuro sonâmbulo
dilui-se em penumbra
e a aurora que aí vem
gela o seu coração despedaçado.
Nem os vultos sombrios das carpias
que esvoaçam loucas
o serenaram.
Ou a brancura imparável das luzes
do esquecimento.
O fim da história
é essa sinistra figura que definha
na luz intemporal do dia seguinte.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
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