quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Passagem das Horas.

Uma pálpebra só.
O silêncio da solidão
nocturna.

Um gesto subtil
e o olhar sujo,
escurecido.

O telefone pousado
em silêncio.

A mudez
das paredes brancas
da casa mergulhada
no silêncio.

A solidão nocturna.

Uma pálpebra só
se move
imperceptível.

Sem comentários:

Enviar um comentário