Não viu as palmeiras
abertas em leque,
o seu alfabeto antigo
desenhado numa moldura
azul.
Um muro branco
limitava o seu olhar.
Não viu a água azul
e a relva molhada,
as cadeiras de descanso
abertas e vazias
em redor.
Por isso não viu
se estavas, se ias
essa manhã ao jardim,
para ler ou simplesmente
dormitar.
A varanda da sua casa distante
expunha-o apenas ao azul do céu
e ao silêncio da rua deserta,
alguns metros mais abaixo.
domingo, 18 de outubro de 2009
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