É uma espécie de morte
a falta da tua companhia,
ao estacionar o carro.
As sombras das faias
agigantando-se no passeio.
Vou jantar um bife
no meio das arcadas.
Pousar os talheres
depois da sobremesa.
Irremediavelmente,
viver o mistério da tua ausência,
numa noite cheia,
noite luminosa,
uma noite de Lisboa.
Aqui, um dia, há muito tempo,
fotografaram uma carroça
a descer a avenida.
domingo, 5 de dezembro de 2010
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