domingo, 5 de dezembro de 2010

Tu Não Estás.

É uma espécie de morte
a falta da tua companhia,
ao estacionar o carro.

As sombras das faias
agigantando-se no passeio.

Vou jantar um bife
no meio das arcadas.

Pousar os talheres
depois da sobremesa.

Irremediavelmente,
viver o mistério da tua ausência,
numa noite cheia,

noite luminosa,
uma noite de Lisboa.

Aqui, um dia, há muito tempo,
fotografaram uma carroça
a descer a avenida.

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