quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Sonho 2.

A noite com cheiro a estopa,
tão cedo no camarote,
mas tão de noite.

O ruído permanente do ventilador.

A luz acesa,
a porta frágil,
plastificada.

A quilha rasgando
o sonho.

Os chocolates?

Sentiam-se pelo aroma,
logo de manhã.

E o café.

A tosse seca
de um cigarro.

Sem comentários:

Enviar um comentário