Quero ver-te amanhã,
para te falar do fogo,
o fogo que queima,
abrasador.
Agora não,
estamos no Inverno.
Falar-te da Praça
do Campo Pequeno e ver-te,
só a ti.
Ver-te
num rectângulo verde
e azul
e branco.
Nos arbustos,
junto ao ringue.
Uma vez,
numa tarde de Domingo,
um malabarista manuseava
tochas acesas de fogo.
As línguas das chamas
pareciam espíritos.
Mas ver-te,
só a ti,
a sorrires-me.
Só a ti.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
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