terça-feira, 25 de maio de 2010

Noite Calma.

Estende-se a noite pelas ruas
cada vez mais desertas,
cada vez mais tardias.

A cidade recolheu-se
há muito
para dormir.

Vou à janela e demoro-me
com um cigarro.

Deixo-me estar depois,
na companhia de mim só.

Até me diluir
completamente
na escuridão
da madrugada.

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