Estende-se a noite pelas ruas
cada vez mais desertas,
cada vez mais tardias.
A cidade recolheu-se
há muito
para dormir.
Vou à janela e demoro-me
com um cigarro.
Deixo-me estar depois,
na companhia de mim só.
Até me diluir
completamente
na escuridão
da madrugada.
terça-feira, 25 de maio de 2010
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