Só por palavras
poderei designar
a imensidão
do céu azul,
sobre as nuvens densas.
O mistério
da dupla articulação.
E o corpo duma voz
erecta,
sensual,
que exprime
a razão
e os dias.
As folhas expelidas
pelo vento
que o Tempo secou.
E a selectividade áspera
dum herbário antigo
feito de palavras
que não morrem nunca.
O deslumbramento
da última palavra?
Talvez sim,
talvez.
domingo, 16 de maio de 2010
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