sábado, 29 de maio de 2010

Eternidade.

Outro cigarro,
a mesma esfinge.

A noite não desce,
a manhã não sobe.

Rodopiam os morcegos
de volta do candeeiro.

E passa sorrateiro
um gato negro,
debaixo dos automóveis.

Uma aragem fresca
vem varrer a rua
de beatas
e papéis velhos.

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