Outro cigarro,
a mesma esfinge.
A noite não desce,
a manhã não sobe.
Rodopiam os morcegos
de volta do candeeiro.
E passa sorrateiro
um gato negro,
debaixo dos automóveis.
Uma aragem fresca
vem varrer a rua
de beatas
e papéis velhos.
sábado, 29 de maio de 2010
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