O deserto
sombreia o teu corpo
pelas dunas.
Tombam maçãs
na relva dos pomares.
E as gaivotas
voam para as arribas,
antes que o temporal
se abata sobre o mar.
Uma linha de luz
desponta no horizonte,
ao nascer do dia.
A esta hora,
a imaginação renasce
em mim,
como uma revoada de anjos,
subindo aos céus.
E um bimotor atravessa,
em velocidade constante,
a extensa solidão
do deserto.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
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