Tenho os olhos cansados
de tanto apagar a memória.
Sonhos que fui desfazendo
de madrugada, escondidos
nas pálpebras da minha timidez.
Talvez o mar salgado
me devolva hoje
ao Sol da tarde.
E as agulhas secas de pinheiro
na berma dos passeios,
me dêem a alegria distante
da minha juventude feliz.
Pode ser que a luz me ofusque.
E eu cerre os olhos de prazer.
sábado, 13 de abril de 2013
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