De manhã, as tuas mãos
desenham palmeiras ao vento,
no azul profundo do céu.
Está um avião à espera
de pista para aterrar.
Deita-se sumo de laranja
em copos transparentes
e o mar tem a ondulação
que as gaivotas traçam no ar.
Passam veleiros ao longe,
velas imensas de paz.
Caminhas com a leveza
dos flamingos nos sapais
e as tuas sandálias de Atenas
têm ornamentos que brilham
com o esplendor do Sol.
Ah... Como eu bebo a tua
sombra pelo contorno
e me envolve a brancura
líquida desta felicidade...
A vida assim aspira-se devagar.
sábado, 20 de abril de 2013
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário