Uma só vez,
eu te vi,
como se fosses um anel
que se desdobrasse,
uma só vez.
A euforia que sinto
por te recordar
agora,
a tua pele
cinzenta,
os teus ombros nus
e o meu olhar,
de olhar para ti.
Outra vez,
sem o saberes,
vi o teu corpo
nas pequenas chamas
que acendi na areia,
vi o teu corpo
a ondular,
contra o mar.
Não vou olhar
para ti,
agora.
Não quero
ver o teu olhar.
terça-feira, 3 de julho de 2012
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