E o nevoeiro,
esse cantinho secreto
no roseiral
e a água fria do lago,
os patos e os cisnes
flutuando...
E os pinhais...
Era preciso sair da estrada,
os vales desenhavam
uma ondulação crispada
na memória.
Se eu parar, quero água,
vou beber água fria,
outra vez...
E o céu,
não se vê bem o céu,
vou ter que parar...
Onde vai ter esta
estrada cinzenta ?
Sinto a garganta
presa e a boca amarga...
A noite cai
e eu tenho que regressar.
Mas se ainda sinto
a garganta amarga...
Onde tenho a garrafa
de água ?...
Será bom
voltar?
Deslizo pela estrada fora,
já de noite, a rádio ligada...
A vida continua e a água,
onde tenho a garrafa de água ?...
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
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