- Espera um pouco!
Os convidados vão chegar...
As velas só serão acesas
quando todos estiverem no átrio,
prestes a entrar...
- Tudo pronto na cozinha?
Quero o foie-gras fresco
e o Alvarinho a 6ºC.
As bolachinhas salgadas?
E as tostas de pão de alho?
Deixem ficar só a toalha à mesa,
essa linda toalha de linho,
debruada a tricot pela minha avó!
Os pratos e os talheres ficam no aparador.
Depois,
virão preparar a mesa.
- Tu...
Espera um pouco ainda!...
Este ramo de orquídeas
é para ti!...
Deixa-o nesse lindo jarro verde,
no closet.
Os convidados estão a chegar.
sábado, 12 de junho de 2010
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Oh! quanto lirismo num poema de uma casa portuguesa, com certeza... Adorei, Ferreira Lopes. Um beijo
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