Vem ter comigo,
enquanto ainda chove,
numa destas tardes
de fim da Primavera.
Quero mostrar-te
o meu desenho novo,
feito de azul e água,
no caderno que me deste.
Porque no céu,
ao meio da tarde,
se estendem
nuvens brancas,
vagarosamente.
Vem ouvir a música
do disco que comprei
e te vou oferecer depois.
Este mês que passou,
tu não vieste ver
os meus olhos
perdidos por ti.
Talvez dentro de ti
se tenha calado,
para sempre,
a minha voz...
Traz-me o mar
da tua vida,
atira-mo em surdina
contra a minha face.
Talvez eu nada
mais mereça.
Mas vem.
Eu preparo o chá vermelho
que tu gostas...
domingo, 19 de maio de 2013
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