Trouxe estas pedras das dunas.
E a chapada de água,
quanto mais revolta no mar,
mais bela.
E fria.
Trouxe a água na boca,
na boca salgada.
Trouxe as dunas
nestas pedras
minúsculas.
E o mar,
trouxe o mar
nos lábios.
Quando atravessei
a marginal,
suspensa nas arribas altas,
entrevi a cinza do Sol
e trouxe as arribas
e a cinza também.
Cheguei a casa
e já era noite,
noite densa e fresca.
E trouxe a noite
para dentro de casa
uma vez mais.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
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Tenho lido aqui, a tua poesia, gosto com já sabes. Penso que está na hora de pensares seriamente em publicar em papel. Um abraço.
ResponderEliminarPalavras que ressoam no sentir. Bonito poema.
ResponderEliminarabraço
oa.s
Belo poema ,imagens guardadas na memória...
ResponderEliminarvim conhecer ete espaço,já gostei estou seguindo...
Um abraço...
http://mariaselmadr.blogspot.com/