terça-feira, 19 de abril de 2011

Rápido, de Carl Sandburg.

Viajo de rápido, num dos melhores comboios do país.
Lançadas através da pradaria, na névoa azul, no ar
escuro,
correm quinze carruagens com mil viajantes.
Todas estas carruagens serão, um dia, montes de
ferrugem;
homens e mulheres que riem
no vagão-restaurante, nas carruagens-camas, hão-de
acabar em pó.
No salão dos fumadores pergunto a um homem qual
o seu destino.
" Omaha ", responde.


Carl Sandburg, Antologia Poética, Tempo de Poesia, número 4, série de poesia a cargo de Alexandre O´Neill, Lisboa, s/ data, p.38.

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