Foi frustrante o resto do tempo que passámos ao almoço.
Sentados no murinho, a pessoa do meio não se calou mais
e estava aborrecida, pelo menos pareceu.
Um avião fazia-se ao ar, desviando a rota para Sul.
A Portela é aqui tão perto, estamos à saída da auto-estrada A1,
tudo o mais é Europa, tudo o mais é o Mundo, é diferente.
Nós não, nós não queríamos ver, estávamos ali de castigo,
estávamos só a olhar. Depois o campo parecia um descampado,
via-se o lixo das construções. E ao longe, empertigados na ravina,
uns prediozitos pareciam querer ser gente e ficar a olhar,
para nós, nós ali os três.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário