O bruxo veste-se
de noite
e sobrevoa sozinho
a Baixa da Banheira.
O bruxo
é um pau
de cabeleira.
O bruxo aproveita
o silêncio
para ser
O Bruxo!...
O bruxo
tem os olhos
doces
como as águas
do Tejo.
O bruxo
rodeia-se de vassouras
para carpir
monossílabos.
E à porta dos cafés,
o bruxo balbucia
" Eu... "
enquanto faz
de galheteiro.
O bruxo
não passa,
pobre coitado,
de um
azeiteiro.
O bruxo
aproveita o silêncio
para fazer
de pau de cabeleira.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
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