A chuva e o frio,
o vento e a neve
dobram-me ao dia-a-dia,
sujeitam-me à nostalgia,
ao cansaço
e à rotina.
Tudo está cinzento
e molhado.
E as mãos,
o cabelo,
gelados.
Ah, o sabor quente
do chocolate
e o seu aroma fino...
Lisboa volta ao que era,
nos anos cinquenta
e sessenta.
Sobretudos monótonos
e o ar pingado
das pobres pessoas
pelas praças
e nas avenidas.
Chego a casa e ouço música.
Ponho os óculos e escrevo
textos realistas...
O Tempo assim
parece que pára.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário