Esqueço-me de ti.
Na água que bebo,
no ar que respiro.
Esqueço-me de ti
no cigarro que fumo,
no whiskey que preparo.
Esqueço-me, ao volante,
quando subo a avenida,
sob os jacarandás
de flores roxas.
Nas esplanadas junto
ao rio, na mansidão
do seu leito azul.
Esqueço-me de ti,
quando pego nos lápis,
ou abro o cavalete.
Esqueço-me, quando
leio poesia, ou se
no silêncio do sofá,
sigo as notícias
do Mundo.
Esqueço-me de ti
debaixo do chuveiro.
E nos lençóis, quando
perdido de sono,
não me lembro
mais de ti.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
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