sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
terça-feira, 28 de agosto de 2012
O Famoso Caderno. Memória.
" Sabe-me a sonho
estar aqui
de olhos fechados
pensando em ti
e pergunto
...
estar aqui
de olhos fechados
pensando em ti
e pergunto
...
quando é que nós
os dois amanhecemos
e sem palavras repetiremos
a beleza de amar "
os dois amanhecemos
e sem palavras repetiremos
a beleza de amar "
( copy without permission )
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
O Famoso Caderno. Ângelo de Lima.
Eu ontem vi-te… Andava a luz Do teu olhar, Que me seduz A divagar Em torno a mim. E então pedi-te, Não que me olhasses, Mas que afastasses, Um poucochinho, Do meu caminho, Um tal fulgor De medo,amor, Que me cegasse, Me deslumbrasse, Fulgor assim. ( recolhido em google. ) |
domingo, 26 de agosto de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
O Famoso Caderno. Não Sei de Ti. 2.
Eu não gosto
de asneiras,
mas tu és bonita,
mesmo assim.
Nem interessa se
essa lágrima vertida,
nunca embaciasse
o teu olhar.
Imagino que
comam alheiras,
servidas queimadas,
sem jeito nenhum.
Como quem come
mais alguns
palavrões.
Nenhuma lágrima
na tua boca
terá o sabor
das alheiras.
Se não sei de ti,
não importa,
és bonita
assim.
de asneiras,
mas tu és bonita,
mesmo assim.
Nem interessa se
essa lágrima vertida,
nunca embaciasse
o teu olhar.
Imagino que
comam alheiras,
servidas queimadas,
sem jeito nenhum.
Como quem come
mais alguns
palavrões.
Nenhuma lágrima
na tua boca
terá o sabor
das alheiras.
Se não sei de ti,
não importa,
és bonita
assim.
terça-feira, 21 de agosto de 2012
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
O Famoso Caderno. Escuta o Silêncio.
Oh, meu grande amor,
meu amor sublime...
A rosa tem espinhos
que magoam...
meu amor sublime...
A rosa tem espinhos
que magoam...
domingo, 19 de agosto de 2012
O Famoso Caderno. A Arte e a Boémia.
Só lhes faltará sair à rua
vestidos de mexicanos.
Exalar tequilla e fazer
com a asneirada,
autêntica poesia mariachi.
Olha que a ti, mulher,
umas socas de verniz preto
não ficariam nada mal.
Não haverá ninguém
que possa levar
um kilt escocês?
vestidos de mexicanos.
Exalar tequilla e fazer
com a asneirada,
autêntica poesia mariachi.
Olha que a ti, mulher,
umas socas de verniz preto
não ficariam nada mal.
Não haverá ninguém
que possa levar
um kilt escocês?
sábado, 18 de agosto de 2012
O Famoso Caderno. Que Fazer ?
Tu ainda és a luz
que me desperta.
Tu, que és longura
e vazio absoluto.
A Vida como drama.
Tu és o vulcão
que arde intenso
e me queima a boca.
A lava fria
que apaga
o meu corpo nu.
que me desperta.
Tu, que és longura
e vazio absoluto.
A Vida como drama.
Tu és o vulcão
que arde intenso
e me queima a boca.
A lava fria
que apaga
o meu corpo nu.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
O Famoso Caderno. Marina Colasanti.
Sexta-feira.
Sexta-feira à noite
Os homens acariciam o clitóris das esposas
Com dedos molhados de saliva.
O mesmo gesto com que todos os dias
Contam dinheiro, papéis, documentos
E folheiam nas revistas
A vida dos seus ídolos.
Sexta-feira à noite
Os homens penetram suas esposas
Com tédio e pênis.
O mesmo tédio com que todos os dias
Enfiam o carro na garagem
O dedo no nariz
E metem a mão no bolso
Para coçar o saco.
Sexta-feira à noite
Os homens ressonam de borco
Enquanto as mulheres no escuro
Encaram seu destino
E sonham com o príncipe encantado.
Sexta-feira à noite
Os homens acariciam o clitóris das esposas
Com dedos molhados de saliva.
O mesmo gesto com que todos os dias
Contam dinheiro, papéis, documentos
E folheiam nas revistas
A vida dos seus ídolos.
Sexta-feira à noite
Os homens penetram suas esposas
Com tédio e pênis.
O mesmo tédio com que todos os dias
Enfiam o carro na garagem
O dedo no nariz
E metem a mão no bolso
Para coçar o saco.
Sexta-feira à noite
Os homens ressonam de borco
Enquanto as mulheres no escuro
Encaram seu destino
E sonham com o príncipe encantado.
Adicionou +1 publicamente. Anular
terça-feira, 14 de agosto de 2012
O Famoso Caderno. Geração.
É curioso como na minha geração lisboeta, ou por laços de família, ou por relações de amizade, toda a gente que se conhece, conhece quem a gente não conhece.
No meu próprio Mundo, valoriza-se muito este facto...
No meu próprio Mundo, valoriza-se muito este facto...
domingo, 12 de agosto de 2012
sábado, 11 de agosto de 2012
O Famoso Caderno. Praia.
Na praia deserta, toda a noite
a espuma borbulhou, suja
de areia e algas mortas.
Inquieta-me a nobreza
deste mar imenso.
Sobressalta-me a sua
ondulação furiosa.
E a ti,
o que veio perturbar
a tua leitura distraída?
Que fragilidades pressentiste
no Mundo que te rodeia?
Que Sol veio escurecer
o teu olhar?
Em algum momento
a tua fantástica presença
adivinhou esta mágoa
na rebentação?
Com que sandálias
encheste de areia os pés?
Com a manhã chega
um mar novo e um aroma
a choco frito e batatas salgadas.
Amanhece cedo no Verão.
A que horas estás hoje?
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
O Famoso Caderno. Não Sei de Ti.
Esqueço-me de ti.
Na água que bebo,
no ar que respiro.
Esqueço-me de ti
no cigarro que fumo,
no whiskey que preparo.
Esqueço-me, ao volante,
quando subo a avenida,
sob os jacarandás
de flores roxas.
Nas esplanadas junto
ao rio, na mansidão
do seu leito azul.
Esqueço-me de ti,
quando pego nos lápis,
ou abro o cavalete.
Esqueço-me, quando
leio poesia, ou se
no silêncio do sofá,
sigo as notícias
do Mundo.
Esqueço-me de ti
debaixo do chuveiro.
E nos lençóis, quando
perdido de sono,
não me lembro
mais de ti.
Na água que bebo,
no ar que respiro.
Esqueço-me de ti
no cigarro que fumo,
no whiskey que preparo.
Esqueço-me, ao volante,
quando subo a avenida,
sob os jacarandás
de flores roxas.
Nas esplanadas junto
ao rio, na mansidão
do seu leito azul.
Esqueço-me de ti,
quando pego nos lápis,
ou abro o cavalete.
Esqueço-me, quando
leio poesia, ou se
no silêncio do sofá,
sigo as notícias
do Mundo.
Esqueço-me de ti
debaixo do chuveiro.
E nos lençóis, quando
perdido de sono,
não me lembro
mais de ti.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
O Famoso Caderno. Rotina.
O segredo afinal
está na conjunção
destes dois olhares:
aquele com que vejo
e um outro ainda,
simultâneo,
com que me vejo
a olhar.
está na conjunção
destes dois olhares:
aquele com que vejo
e um outro ainda,
simultâneo,
com que me vejo
a olhar.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
O Famoso Caderno. Manhã.
Límpida manhã de Verão,
manhã lisa e fresca.
Manhã sumarenta,
como são os frutos
que agora amadurecem.
Água pura,
ou manto de luz serena,
o olhar distante.
Cristal que tudo aclara,
tecido macio de cores
tão suaves,
doce chilrear
de pequenas aves.
manhã lisa e fresca.
Manhã sumarenta,
como são os frutos
que agora amadurecem.
Água pura,
ou manto de luz serena,
o olhar distante.
Cristal que tudo aclara,
tecido macio de cores
tão suaves,
doce chilrear
de pequenas aves.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
domingo, 5 de agosto de 2012
O Famoso Caderno. Momento.
Que a frescura da manhã
venha morar nesta sala.
A paz dos longínquos horizontes.
Que não haja lugares-comuns
onde o vento espreita, nem
mais nada fique por conhecer
da sua errância tão livre.
Venham depois as aves beber
a água das fontes e os peixes
e os cisnes, na sua deriva
permanente, venham juntos
acender o Sol desta manhã.
Que eu respire profundamente
a eternidade num só instante.
venha morar nesta sala.
A paz dos longínquos horizontes.
Que não haja lugares-comuns
onde o vento espreita, nem
mais nada fique por conhecer
da sua errância tão livre.
Venham depois as aves beber
a água das fontes e os peixes
e os cisnes, na sua deriva
permanente, venham juntos
acender o Sol desta manhã.
Que eu respire profundamente
a eternidade num só instante.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
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