Acendo o fogo na areia,
as chamas desenham
o contorno sensual
de um corpo nu.
Tu estás reclinada
num sofá de palha,
o vestido leve,
o azul marinho das
missangas das sandálias
e a pele hidratada
com suavidade
em tons de água e ouro.
Descubro nas pequenas labaredas
um aroma antigo de crustáceos
grelhados e de moluscos secos.
Um ardor masculino
aquece-me a alma
e sobe do fundo dos tempos
para me oferecer
o mais puro amor.
Tu, dormitando,
não dás por nada
e o lume crepita
em línguas finas,
vagarosas.
domingo, 20 de dezembro de 2009
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