sexta-feira, 29 de março de 2013
O Famoso Caderno. Se Fosse Comigo, Eu Não Diria.
Estradas arborizadas,
duma qualquer aldeia
da China.
Porque as plumas,
sanguíneo entardecer,
são lágrimas secas e a
sombra
em pedacinhos.
Caminhos ao abandono
e a fosforescência
açucarada
do seu espectro
aceso.
Porque eu bebi
a água,
porque eu nadei
nessa luz.
Não tem explicação.
duma qualquer aldeia
da China.
Porque as plumas,
sanguíneo entardecer,
são lágrimas secas e a
sombra
em pedacinhos.
Caminhos ao abandono
e a fosforescência
açucarada
do seu espectro
aceso.
Porque eu bebi
a água,
porque eu nadei
nessa luz.
Não tem explicação.
quinta-feira, 28 de março de 2013
O Famoso Caderno. Tarde de Chuva.
Como a chuva que cai.
Dia cinzento
e tudo molhado.
Os escorregas.
As escadas-
-rolantes.
O beijo,
virado do avesso.
Dia cinzento
e tudo molhado.
Os escorregas.
As escadas-
-rolantes.
O beijo,
virado do avesso.
O Famoso Caderno. Solar.
E tu chegaste.
Tu foste.
Tu voltaste.
Tu fizeste.
Tu és,
tu deste,
tu foste.
Tu foste.
Tu vais.
Tu foste.
Tu voltaste.
Tu fizeste.
Tu és,
tu deste,
tu foste.
Tu foste.
Tu vais.
terça-feira, 26 de março de 2013
terça-feira, 19 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
domingo, 17 de março de 2013
sábado, 16 de março de 2013
terça-feira, 12 de março de 2013
segunda-feira, 11 de março de 2013
sábado, 9 de março de 2013
O Famoso Caderno. Para Ti.
Porque é bonito
eu escrever-te.
Os aviões passam
muito alto
sobre Lisboa.
As crianças brincam
nos baloiços
e ouvem-se na estridência
da sua alegria.
Os adolescentes atravessam
o passeio, convencidos
da sua imagem do Mundo.
As nuvens correm
rápidas no céu.
Vem a noite,
cai a chuva.
Escrevo-te agora,
com um cigarro aceso
e um café fumegante.
Passam carros devagar
na rua deserta.
Escrevo-te
com ternura.
Escrevo,
amiga.
Escureceu tanto
e chove,
chove sem parar.
E os semáforos ali ficaram,
intermitentes
e inúteis,
pela noite fora.
eu escrever-te.
Os aviões passam
muito alto
sobre Lisboa.
As crianças brincam
nos baloiços
e ouvem-se na estridência
da sua alegria.
Os adolescentes atravessam
o passeio, convencidos
da sua imagem do Mundo.
As nuvens correm
rápidas no céu.
Vem a noite,
cai a chuva.
Escrevo-te agora,
com um cigarro aceso
e um café fumegante.
Passam carros devagar
na rua deserta.
Escrevo-te
com ternura.
Escrevo,
amiga.
Escureceu tanto
e chove,
chove sem parar.
E os semáforos ali ficaram,
intermitentes
e inúteis,
pela noite fora.
sexta-feira, 8 de março de 2013
segunda-feira, 4 de março de 2013
domingo, 3 de março de 2013
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