Oiço a tua voz
dentro desta sala
tão nua e beijo
os teus olhos
fugidios,
perdidos no sorriso
irónico,
que só tu sabes
porque o tens.
Vejo o teu vulto
esguio
em qualquer pintura,
os ombros,
os teus ombros,
sobretudo,
vejo-os no realismo
destas minhas
mãos
abertas,
vazias,
tão minhas
e tão sós.
Depois, tu,
ao longe,
serás luz
e cor,
serás tu
própria,
envolta já
no tule da noite.
Que me importa?
Se és tu,
tu mesma.
quarta-feira, 21 de março de 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
sexta-feira, 9 de março de 2012
O Famoso Caderno. Tempo.
Não te lances ainda
nesse voo mortal.
As asas têm anjos
que só as sabem segurar.
Vá, não voes,
deixa estar o vento.
nesse voo mortal.
As asas têm anjos
que só as sabem segurar.
Vá, não voes,
deixa estar o vento.
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