Tantos cuidados, desde que o dia nasceu.
O leite, o pão barrado com doce de mirtilos
e agora vamos à esplanada,
eu preciso
de um café forte, de sentir o vento
enquanto tens tempo
e não sais para
trabalhar,
compraste o jornal?
Não me deixes sem nada para ler,
meu filho.
Fico para aqui sozinha.
Mas eu deixo-lhe a televisão ligada,
minha mãe,
e o jornal.
Só tem que o folhear
e leia, leia o jornal,
mal possa, eu volto,
adeus,
minha mãe.
Não abra a porta, mesmo
se a campainha tocar.
Eu chego já,
não tarda.
sábado, 17 de setembro de 2011
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