Anto: sai dessa cova! ( É Primavera... )
Abre teus olhos grandes, poeta amigo,
E vem compor estrofes de oiro antigo
Na torre do Silêncio e da Quimera!
Por ti, saudosa, a Lusitânia espera!
Depressa, acorda! Deixa o teu jazigo...
Embrulha-te na capa e vem comigo,
Que o luar de azul está pintando a esfera!
Meu pálido e moderno português:
Não venhas triste como da outra vez
Em que eras tímida criança ainda!
Mas, traze os versos que fizeste à neve,
Aí nessa terra maternal e leve...
Bardo: levanta-te! ( Que noite linda! )
Obra Poética de Duarte de Viveiros, Lisboa MCMLX, Edição do Instituto Cultural de Ponta Delgada, p.79.
domingo, 11 de abril de 2010
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