Sobe da água que corre
um rumor de pétalas
e o aroma da luz.
O silêncio secreto
da cinza.
Adormecida poalha,
na plenitude húmida
da manhã.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
domingo, 14 de setembro de 2014
Lembra-me.
Bando de gaivotas
a poisar no areal
deserto.
E tu.
Tu, sempre tu,
nesta boca
com que te amei,
mordida de paixão.
Com a tua mão
desenhei
o meu coração.
Rubro,
gelatinoso,
doce.
Um horizonte
de ardida
cegueira
em contra-luz.
E tu,
tão húmida,
tão extensa,
um nicho
nas minhas
pálpebras
molhadas.
Gaivotas frias
de sal,
os olhos foscos
de espuma.
a poisar no areal
deserto.
E tu.
Tu, sempre tu,
nesta boca
com que te amei,
mordida de paixão.
Com a tua mão
desenhei
o meu coração.
Rubro,
gelatinoso,
doce.
Um horizonte
de ardida
cegueira
em contra-luz.
E tu,
tão húmida,
tão extensa,
um nicho
nas minhas
pálpebras
molhadas.
Gaivotas frias
de sal,
os olhos foscos
de espuma.
domingo, 4 de maio de 2014
sábado, 5 de abril de 2014
sábado, 15 de março de 2014
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Luz de Neve.
Uma luz de neve,
horizontal e fria.
Sem destino algum,
ofusca
e cega.
Onde não há abetos,
nem pistas de alces,
nem ravinas por perto.
Vazia duna de luz
perdida.
A luz da neve.
horizontal e fria.
Sem destino algum,
ofusca
e cega.
Onde não há abetos,
nem pistas de alces,
nem ravinas por perto.
Vazia duna de luz
perdida.
A luz da neve.
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