O mar rebenta,
cor rubro-saturno,
a tormenta cerra o céu,
um sol branco sem aves,
a tua imagem
com algas e corais,
o meu amor.
A solidão,
névoa nocturna,
mensageira da chuva,
da tormenta,
prelúdio e fuga.
Melancolia,
olhar imerso
na tristeza.
Tu foste
um discreto gesto
na eternidade
e indefeso a ti me confiei.
Louco amor,
furor,
ATRAVÉS DA CHUVA E DA NÉVOA,
ó meu amor
o teu olhar,
o meu olhar
o teu amor.
( Cut-up aleatório de versos da obra O Tempo Das Suaves Raparigas E Outros Poemas De Amor, de Ruy Belo, Assírio e Alvim, Lisboa, Julho de 2010. Impossível a identificação das páginas. Será que o autor me perdoaria? )
domingo, 31 de outubro de 2010
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