domingo, 28 de abril de 2013

Leandra D'Andrea (Art. Ledy Napule): Biografia

Leandra D'Andrea (Art. Ledy Napule): Biografia: Leandra Nunzia D'Andrea nata il 01.06.1970 ad Afragola da D'Andrea Renato di Napoli centro e Cinque Cristina di Vico Equense, ma ha ...

sábado, 27 de abril de 2013

O Famoso Caderno. Sem Palavras.

Bebo a água
da tua boca,
do teu corpo
morno.

Sorvo os lábios
e o marfim
dos teus olhos
húmidos,
dos teus dedos
feitos do vento
fresco
que há no céu.

Solta-se
na minha boca,
quase inaudível,
a palavra que une
o meu corpo ao teu.

E voo,
imenso,
poro a poro,
sobrevoo o tecido
extenso
do teu corpo
no meu.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

O Famoso Caderno. Retrato Negro.

Agora os olhos já não
me deixam dormir
e estas mãos alongam-se
e não encontram o meu rosto.

Caminho
e os passos que dou
andam perdidos
da minha vida.

Caí num vazio denso
e sou incapaz
de flutuar.


Max Uhlig.

terça-feira, 23 de abril de 2013

sábado, 20 de abril de 2013

O Famoso Caderno. Sol.

De manhã, as tuas mãos
desenham palmeiras ao vento,
no azul profundo do céu.

Está um avião à espera
de pista para aterrar.

Deita-se sumo de laranja
em copos transparentes
e o mar tem a ondulação
que as gaivotas traçam no ar.

Passam veleiros ao longe,
velas imensas de paz.

Caminhas com a leveza
dos flamingos nos sapais
e as tuas sandálias de Atenas
têm ornamentos que brilham
com o esplendor do Sol.

Ah... Como eu bebo a tua
sombra pelo contorno
e me envolve a brancura
líquida desta felicidade...

A vida assim aspira-se devagar.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

the smoking nuns: sunset hues

the smoking nuns: sunset hues: b- one of my favorite color palates to work with are the sunset hues.  whenever i start with orange in my outfit, i immediately want to add...

terça-feira, 16 de abril de 2013

domingo, 14 de abril de 2013

O Famoso Caderno. Fotografia.

Si consideras largo y loco el viento de banderas
que pasa por mi vida y te decides a dejarme a la orilla
del corazón en que tengo raíces,piensa que en ese día,
a esa horalevantaré losbrazos y saldrán mis raíces
a buscar otra tierra(¯`♥´¯) Neruda ( claro)!!!!!!!!!!!!!!

O Famoso Caderno. Ao Domingo.

A ternura gasta
das mãos sapudas.

Os calcanhares
cilíndricos,
estradas de ninguém.

O álcool,
o corpo suado,
a barba por fazer.

Bom trabalho,
mesmo se nada for.

O bem-estar.

Frases estranhas
e peixinhos da horta.

E o mar imenso.

O Sol,
extensão perfeita.

E tu,
vento da tarde,
tão longe.

sábado, 13 de abril de 2013

O Famoso Caderno. Tarde de Sol.

Tenho os olhos cansados
de tanto apagar a memória.

Sonhos que fui desfazendo
de madrugada, escondidos
nas pálpebras da minha timidez.

Talvez o mar salgado
me devolva hoje
ao Sol da tarde.

E as agulhas secas de pinheiro
na berma dos passeios,
me dêem a alegria distante
da minha juventude feliz.

Pode ser que a luz me ofusque.

E eu cerre os olhos de prazer.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

O Famoso Caderno. Monica Trioli.

O Famoso Caderno. Maria do Rosário Pedreira.


Hoje podes deitar-te na minha cama
e contar-me mentiras - dizer, não sei,
que o amor tem a forma da minha mão
ou que os meus beijos são perguntas que
não queres que ninguém te faça senão
eu; que as flores bordadas na dobra do
meu lençol são de jardins perfeitos que
antes só existiam nos teus sonhos; e que
na curva dos meus braços as horas são
mais pequenas do que uma voz que no
escuro se apagasse. Hoje podes rasgar
cidades no mapa do meu corpo e
inventar que descobriste um continente
novo - uma pátria solar onde gostavas
de morrer e ter nascido. Eu não me
importo com nada do que me digas esta
noite: amo-te, e amar-te é reconhecer o
pólen excessivo das corolas, o seu vermelho
impossível. Mas amanhã, antes de partires,
não digas nada, não me beijes nas costas
do meu sono. Leva-me contigo para sempre
ou deixa-me dormir - eu não quero ser
apenas um nome deitado entre outros nomes.
 
Fábrica de Escrita.
 
Foto: Hoje podes deitar-te na minha cama
e contar-me mentiras - dizer, não sei,
que o amor tem a forma da minha mão
ou que os meus beijos são perguntas que
não queres que ninguém te faça senão
eu; que as flores bordadas na dobra do
meu lençol são de jardins perfeitos que
antes só existiam nos teus sonhos; e que
na curva dos meus braços as horas são
mais pequenas do que uma voz que no
escuro se apagasse. Hoje podes rasgar
cidades no mapa do meu corpo e
inventar que descobriste um continente
novo - uma pátria solar onde gostavas
de morrer e ter nascido. Eu não me
importo com nada do que me digas esta
noite: amo-te, e amar-te é reconhecer o
pólen excessivo das corolas, o seu vermelho
impossível. Mas amanhã, antes de partires,
não digas nada, não me beijes nas costas
do meu sono. Leva-me contigo para sempre
ou deixa-me dormir - eu não quero ser
apenas um nome deitado entre outros nomes.

Maria do Rosário Pedreira

Fábrica de Escrita